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AVELEDA VENCE DÉRBI E ACENTUA AFLIÇÃO DO MACIEIRA
Este Aveleda continua a impressionar. A exibição foi das melhores da época, a roçar a perfeição, num dérbi lousadense disputado ao limite, quase sempre mais coração e menos cabeça. Na deslocação ao estádio do grande rival Macieira, os tricolores venceram por 1-2, beneficiando do maior e melhor controlo de jogo e de ter... mais cabeça.
A primeira parte foi praticamente toda do Aveleda, dominando a posse de bola e controlando o jogo ofensivo. Ora, perante isto, não era difícil adivinhar de quem foi a primeira equipa a marcar. Tiago Magalhães entrou ao intervalo e, na primeira vez que pegou no esférico, aproveitou uma iniciativa estonteante de Rui Nunes para aparecer na área a abrir a contagem, logo nos primeiros momentos do 2º tempo. Mas há claramente diferenças entre as duas equipas, que ficam evidenciadas através dos agora 19 pontos de diferença na tabela. Nesse sentido, os forasteiros voltaram a vincar o seu autoritarismo, marcando o segundo golo através de João Ribeiro, aos 68'. Na sequência de um canto na esquerda, a defensiva contrária facilitou e o lateral, um dos melhores em campo, foi letal e oportuno ao fuzilar Carlos Pinto.
O controlo da equipa anteriormente liderada por Paulo Vinhas (saiu a meio da semana) era por demais evidente, mas qualquer distração num dérbi é decisivo. E o Aveleda adormeceu nos últimos instantes do encontro, Pedro Pinto, de livre, marcou à antiga equipa e atenuou a diferença que se sentiu. E a partir daí... foi dérbi. Houve mais Macieira, houve mais garra, houve mais emoção e vários lances divididos na área dos contrários, mas não houve cabeça para chegar ao empate, apesar da muita vontade dos locais. E a vitória no clássico acabou por ir para as Fontelas que viram Toni ser expulso para lá dos 90.
Olhando para a tabela classificativa vemos um Aveleda que se cola ao oitavo lugar do Lustosa, ambos com 25 pontos em 18 jornadas. O Macieira continua bem aflito lá em baixo. São apenas 6 pontos conquistados e um desconfortável 16º lugar, cada vez mais condenado à despromoção.
Texto: Redação
Data de publicação: 2020-02-05
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